Importante: A eficácia depende do uso do espermicida de forma correta, todas as vezes em que a mulher tenha uma relação sexual.
Em uso rotineiro: São pouco eficazes: a taxa de gravidez é de 26 para cada 100 mulheres no primeiro ano de uso (uma em cada quatro mulheres).
Usados correta e consistentemente: São eficazes: a taxa de gravidez é de 6 para cada 100 mulheres no primeiro ano de uso (uma em cada 17).
O espermicida pode contribuir para prevenir algumas doenças sexualmente transmissíveis (DST): os resultados "in vitro" mostram que o nonoxinol-9, o menfegol e o cloreto de benzalcônio inativam de modo efetivo treponemas, gonococos, clamídias, o vírus do herpes e organismos causadores da vaginose bacteriana. Também vêm demonstrando, em testes laboratoriais, capacidade de desativar o HIV-4.
Estudos epidemiológicos têm demonstrado, de forma consistente, que os espermicidas, usados isoladamente ou combinados com outros métodos de barreira, reduzem a incidência de gonorréia, infecção por clamídia, tricomoníase e vaginose bacteriana. Todavia, a relação entre o uso do nonoxinol-9 e a incidência do HIV permanece obscura e, até o momento, inconclusiva.
Outros estudos têm relatado a ocorrência de irritação genital e de erosões no epitélio vaginal e do colo uterino, que seriam mais elevados com o uso mais freqüente (várias vezes ao dias) e em dosagem mais elevada. Essas alterações do epitélio poderiam aumentar o risco para transmissão do HIV.
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